Historicamente, vê-se os seres humanos, enquanto espécie animal, buscando formas de continuarem vivos diante das transformações do meio que fazem parte (quer sejam elas ambientais, sociais e/ou econômicas). Cada forma serve para o contexto vigente, ou seja, cada contexto possui uma configuração que exige comportamentos adequados a ele.

Em grande parte, na trajetória humana, é visível a busca pelo “domínio” do espaço físico e de outros seres humanos.

Dominar outros, seja fisicamente, emocionalmente, intelectualmente ou financeiramente, é um comportamento antigo e serviu para a preservação da vida em vários momentos. Atualmente, ainda existe em alguns cenários e em outros tornou-se o “uso do poder pelo simples poder”. Mas como tudo na vida é mutável, as formas de preservação – e seus desequilíbrios – também o são e começam a ficar cada vez mais intangíveis, principalmente em contextos onde os bens materiais começam a ter forças semelhantes a outros bens, como por exemplo o conhecimento, a informação, o pensamento sistêmico e o sentir-se bem.

Com o passar dos séculos, o valores vão mudando de acordo com as necessidades individuais e coletivas e ultimamente, tem crescido o número de indivíduos que começaram a perceber que o verdadeiro poder nasce naturalmente do autoconhecimento.

O poder de continuar vivo e saudável está em ser mestre de si mesmo!