As espécies vêm se desenvolvendo de acordo com as necessidades que vão encontrando em seu movimento pela continuidade da vida.

Adaptamo-nos diante de cada nova situação que encontramos, e, em um processo diário e constante de atitudes, vamos traçando nossa trajetória. Nesse compasso, obtemos vários resultados, uns satisfatórios e outros nem tanto.

Em algum momento da história humana, passamos a encontrar o sentido de viver no adquirir de coisas, independentemente de as termos por necessidade ou somente por desejo. Em algum momento, tornamos nossas vidas dependentes; a qualidade de nossas emoções ficou dependente de objetos e outros seres humanos.

Se tivermos o que desejamos, então somos felizes. Do contrário, não somos. Ademais, talvez tenhamos perdido o caráter do que é realmente necessário.

O ideal seria termos equilíbrio entre os nossos desejos e as reais necessidades de nossas vidas. Nossos desejos precisam ser supridos, é verdade, mas desde que tenhamos saúde emocional, física e mental o suficiente para aproveitá-los.

Atualmente, estamos realizando desejos sem pensar adequadamente nas consequências para a continuidade saudável de nossas vidas, o que causa tremendo desequilíbrio.

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