Um dos grandes fatores do sucesso, hoje em dia, é utilizar bem o tempo. Investir tempo somente no que é necessário e na quantidade necessária torna-se uma condição imprescindível para diretores e empresários.

O mundo corporativo dos sonhos é aquele em que todos os processos e procedimentos estão claros para todos dentro da empresa; em que todos fazem o que precisa ser feito; e em que as equipes estão preparadas para lidar com as incertezas, complexidades e mudanças contínuas. Um mundo belo, cheio de pessoas proativas, sempre prontas para o que der e vier.

Realmente, é um sonho.

O mercado exige o desenvolvimento contínuo de capacidades, e, para isso, precisam existir, cada vez mais, profissionais com condições de assumir responsabilidades e entregar resultados.

E quando não temos esses profissionais em nossas equipes? E quando temos uma cultura em que a alta gestão não consegue cuidar da parte estratégica da empresa, porque precisa “apagar um incêndio” por dia junto às suas equipes? E quando o tempo da alta gestão está sendo usado para fazer o que os seus liderados deveriam estar fazendo?

Com certeza, é uma grande confusão.

Mas a culpa é de quem? Na realidade, não existem culpados. Existe um estado atual que é produto de várias situações passadas, que aconteceram em meio ao que muitas pessoas entendiam ser o correto a fazer, pois aprenderam daquela forma. Independentemente de como a situação se encontra agora, a grande questão é que esse estado atual precisa ser mudado. É preciso que todos tenham tempo, dentro das organizações, para fazer o que lhes cabe fazer de forma efetiva.

Para que todos possam exercer suas funções e entregar os resultados necessários, com excelência, é preciso uma única coisa: capacitação contínua. Capacitar todos, continuamente, para que sejam competentes na maior parte do seu tempo. Capacitar a gestão para que cumpra a sua função de forma impecável, de forma que não seja necessário que a alta gestão se envolva nas questões táticas da empresa, permitindo que possa olhar para outros aspectos que cabem somente a si.

Não existe uma pílula mágica para que os gestores se tornem altamente preparados.

É preciso que a alta gestão tenha discernimento inteligente para compreender que antes do “o que fazer?”, é preciso a clareza com relação ao “por que fazer?” Quando sabemos por que devemos fazer algo, conseguimos conjugar adequadamente as necessidades, com investimento, planejamento e ações concretas.

Você sabe qual é o seu “porquê”? Já sabe qual é o porquê da sua empresa? Você já sabe por que os seus gestores precisam se capacitar?

Busque essa resposta, trace um plano de ação, e nunca mais tenha gestores despreparados.

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