O engano entre ser capaz e ser competente

Equipe Nortus
11/05/2017

Quando alguém é capaz e quando alguém é competente?

Em diversos momentos do dia a dia organizacional, nos deparamos com o dilema que coloca na mesma equação os resultados que precisam ser alcançados e as pessoas que precisam concretizar esses resultados.

Em algumas vezes, as pessoas não entregam o que precisam entregar, e pensamos, “Mas essa pessoa foi contratada para exercer essa função; ela tem que entregar o combinado. Por que não entrega?”. Neste momento, ficamos diante de um conflito, pois é fato que se alguém foi contratado para uma função, precisa entregar o combinado dessa função, e, entretanto, a entrega não ocorre.

Por quê? Porque as pessoas, na maioria das vezes, são mais capazes do que são competentes.

Se alguém é muito capaz, significa que já aprendeu muitas coisas, e fez muitas operações mentais com vários temas e objetos, só que essa fase ainda é mais intelectual do que prática. Essa mesma pessoa só se tornará competente quando ela for efetiva (eficiente e eficaz) em algo, ou seja, quando aplicar as suas capacidades em um contexto real e alcançar os resultados esperados.

O primeiro grande passo é verificar se alguém tem capacidades para exercer o que é necessário, e, a partir disso, acompanhar essa pessoa até ela se tornar competente nos contextos nos quais precisa produzir com excelência.

Alguém pode ser extremamente competente em uma empresa exercendo uma função, mas, quando for para outra empresa, ainda não terá competência, pois mudou o seu contexto de atuação.

É muito importante para o desenvolvimento de uma equipe, para a produtividade de uma empresa e para os profissionais que exercem liderança que se compreenda a tênue diferença entre uma pessoa capaz e uma pessoa competente. Só é possível desenvolver pessoas e realizar planos de ação efetivos quando sabemos exatamente onde se encontram as pessoas com relação ao seu desenvolvimento nas funções que exercem.

Sempre que alguém não entregar um combinado, lembre-se que essa pessoa pode ser muito capaz, mas, com certeza, pode não ser competente naquilo que precisa entregar.

Leia também: Plano de sucessão e longevidade organizacional


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