Por que as pessoas sabem o que têm que fazer, mas não o fazem?

Equipe Nortus
17/11/2016

Muitos gestores e diretores cometem o erro de focar somente no resultado final e esquecem que este resultado é a consequência de estruturar as condições para que as ações aconteçam.

Há muitas nuances entre reconhecer uma ação necessária e realmente concretizá-la. Saber o que precisa ser feito é apenas um dos passos para que algo tome forma e saia do plano idealizado. Quando alguém sabe o que precisa ser feito, três aspectos essenciais entram em campo, e, se a pessoa não tiver a atenção necessária, a impedem de fazê-lo:

O primeiro aspecto está ligado ao significado daquela ação. É a força do “porquê”, do sentido gerado que torna esta ação urgente ou não. Nossa energia é proporcional ao nosso verdadeiro interesse pelas coisas; consequentemente, quando algo é realmente importante para nós, isto é priorizado. Senão, uma explicação é criada para justificar o seu não cumprimento. Quanto menos inspirador for o “porquê”, mais a pessoa terá que criar uma estratégia de ação muito bem estruturada, didática e eficaz para que o feito se concretize.

O que nos leva ao segundo aspecto: estratégia. Eu posso desejar fazer algo, mas se não tiver um meio, uma estratégia, que me permita ser bem sucedido, é muito provável que me desanime ou desista após algumas tentativas frustradas. Estratégias não tão bem estruturadas trazem problemas na execução, o que, ocorrendo sucessivamente, criam uma sensação de medo das próximas investidas.

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E o terceiro aspecto que não nos permite fazer o que precisa ser feito é justamente o medo. O sentimento de despreparo para lidar com as possíveis consequências faz com que travemos. Pense em quantas situações você deixou de fazer algo, ou procrastinou até o último instante porque teve receio das possíveis consequências. Este medo é um sinal de despreparo. Isso pode ser graças à falta de clareza nas informações recebidas ou até mesmo por falta de habilidade. Quanto mais preparada está a pessoa, mais segura ela se sente e, assim, menos medo tem.

Se você é presidente, diretor ou executivo de uma empresa e deseja construi-la de forma saudável, feliz e bem sucedida, pense, a cada novo projeto, em se voltar para estes três pontos.



– Existe um “porquê” inspirador? Os envolvidos sabem a importância que têm para eles mesmos, para a empresa, para os demais colegas e para os clientes?

– A estratégia está clara? Todos sabem como devem agir para serem bem sucedidos em suas funções, projetos e missões?

– Todos se sentem devidamente capacitados e seguros para lidar com a rotina e os imprevistos do dia a dia? As pessoas se sentem preparadas para fazer a estrategia acontecer?

Quando estes três pontos são cuidados de forma consciente e consistente, os resultados são percebidos diretamente nos indicadores financeiros da organização e nas atitudes das pessoas. Isso gera um clima de segurança, confiança e harmonia, que são elementos básicos para promover um ambiente de bem-estar e produtividade, e ter resultados ainda melhores no futuro.

Em uma escala de 0 a 10, quanto você está seguro de que, em sua empresa, as pessoas têm um porquê inspirador, sabem o caminho exato para o sucesso e se sentem preparadas para seguir a estratégia com excelência? Se a nota for menor que 10, já sabe por onde começar.

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