As mudanças nem sempre são bem-vindas por todos dentro de uma equipe, pois podem atingir diretamente cargos e funções, além de comprometer a estabilidade de alguns colaboradores.

A implementação de novos processos, mesmo que extremamente necessários, pode ser muito custosa ao gestor e à organização como um todo, pois por mais que o gestor pense em todos os passos para fazê-la de forma mais suave, ainda assim existirão indivíduos que terão comportamentos que não somam e não ajudam na estruturação; pelo contrário, geram resistência.

Quando esses comportamentos são evidenciados e as pessoas resistentes têm potencial para somar na equipe, o gestor precisa de uma metodologia para ajudar essas pessoas a se desenvolverem, mas antes, precisa entender o que está acontecendo com elas. Por que elas estão demonstrando insatisfação e desmotivação? É preciso investigar as informações para fazer um diagnóstico assertivo, e, em seguida, definir ações, como, por exemplo: o que o gestor precisa fazer para essas pessoas? Que capacidades elas precisam desenvolver? Como gerar aprendizado e conscientização para que elas possam ir se ajustando e se preparando para o novo contexto que a equipe toda está vivendo?

Quando as questões são comportamentais, o gestor precisa atuar como coach para ajudar o indivíduo a refletir. O gestor precisa atuar com questões que farão o colaborador pensar por ângulos ainda não pensados, por exemplo: se ele não mudar, quais são os impactos que terá na vida dele? Na questão emocional? Financeira? Na saúde? Na imagem que ele passa para as outras pessoas? No entanto, por vezes, falta-lhe a habilidade para lidar com os casos mais críticos, e o gestor, então, precisa de uma metodologia para lidar com as “ovelhas desgarradas”, trazendo a pessoa de volta para o time, fortalecendo-a, desenvolvendo-a e capacitando-a. Gestores preparados, com certeza, significam equipes preparadas.

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