Responsabilidade Pessoal

Equipe Nortus
13/08/2015

Aprender e ensinar como o mundo contemporâneo pede requer responsabilidade pessoal. Isso significa desenvolver habilidades que ainda não temos para respondermos às coisas do dia a dia de forma saudável. Responsabilidade sobre algo é igual à habilidade de responder a esse algo, e para desenvolver habilidades é necessário que tenhamos uma direção clara de onde precisamos ir, e não continuarmos a mercê de um mundo social que diz “mas é assim mesmo, não podemos mudar muita coisa”. Isso é um absurdo físico, emocional e biológico.

Nós, seres humanos, somos uma das milhares de espécies que vivem no planeta, e possuímos vários anos de informações armazenadas nas células do nosso corpo e no nosso DNA. A compreensão dessas informações, entretanto, nos é bastante limitada, e não conhecemos, de acordo com a ciência, aproximadamente 95% delas. Com isso o que constatamos é que, para a maioria de nós, é desconhecido o fato de termos uma parte automática ativa, que está por trás dos nossos pensamentos e, por consequência, nossos comportamentos e resultados.

Sabe quando pensamos, “Por que fui fazer o que fiz?”, ou “Não devia ter falado daquele jeito?”. São dois exemplos dessa automaticidade diante da vida. O que podemos fazer para deixarmos de ser comandados por memórias, condicionamentos, e formas obsoletas de fazer as coisas?

O primeiro passo é reconhecer que isso acontece desse jeitinho mesmo; que somos produto dos séculos de experiências das pessoas que vieram antes de nós, e que nossa forma de fazer as coisas é na maioria uma herança. Mudar essa automacidade significa três coisas:

1) algo novo precisa nos ser apresentado ou buscado por nós,

2) esse algo precisa fazer sentido, e

3) precisamos enxergar a melhoria que a inclusão do novo traz.

Com esse reconhecimento, passaremos a ter mais consciência sobre nós mesmos, e somente a partir de então será possível fazer diferente do que aquilo que já nos é automático.

O ser humano tem condições de tomar consciência de si mesmo e das coisas da vida, pois possui, em seu cérebro, uma parte (os lóbulos pré-frontais) preparada biologicamente para a condição de refletir sobre várias opções e fazer escolhas. A verdadeira questão é que é impossível fazer escolhas realmente conscientes se ignorarmos o seguinte:

  • Precisamos entender que a vida é mudança contínua. Tudo o que faz parte dela precisa mudar periodicamente, e isso nos inclui.
  • Vemos as coisas da maneira que vemos por causa de um sem fim de informações que compõe a nossa herança biológica e intelectual. Isso não significa que estejamos certos ou errados, somente que somos como somos.
  • Possuímos a condições necessárias para mudar qualquer coisa que precise de mudança.
  • Antes de mudar algo, é preciso saber para qual direção ir. Se não souberes isso, não saberás ao certo o que precisa ser mudado.

Para finalizar nosso bate-papo gostaria de enfatizar que qualquer mudança desejada precisa ser construída, passo a passo.

Então, o que achas? Vamos a obra?


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