Talentos! Algumas pessoas dizem que o mundo está carente de talentos. Mas o que é uma pessoa talentosa? Será que uma pessoa talentosa em um lugar também será talentosa em outro? Quando alguém realmente é um talento para uma organização?
Os cenários atuais são bastante variados. A sociedade parece apresentar cada vez mais necessidades distintas, e o mundo corporativo precisa acompanhar toda essa avalanche de coisas novas que precisam ser conhecidas para só então poder atender.
E ao mesmo tempo o conhecimento começa a não ser mais um dos “bens mais preciosos” que um profissional pode ter. O jogo de cintura começa a ser visto como uma característica amadora, e o curto prazo como algo que precisa ser feito agora para ganhar agora e depois de forma progressiva.
Os conceitos sobre gestão corporativa mudam de tempos em tempos, e, neste momento, é visível que o tipo de gestor que o sistema empresarial necessita já não é mais o talentoso profissional de alguns anos atrás. Qual seria o grande talento de hoje?
Temos uma linhas de visão sobre isso. O talento que as empresas não querem perder é aquele que reconhece a sua bagagem de conhecimentos e experiências, sabe que agrega valor, e não tem medo de incluir coisas novas, mesmo que, na contrapartida, tenha que deixar parte do que lhe trouxe até onde está.
As características acima puxam uma capacidade bastante rara em um gestor, que é uma mistura de pés no chão, mente nas estrelas e visão de um futuro que se constrói no agora, consciente de que precisa fazer hoje, de forma segura e rentável, o que conduzirá uma empresa à sua existência melhorada décadas a frente.
Somado a tudo o que falamos, um talento precisa ser capaz de acompanhar gerações, de aprender com elas, de ensiná-las se for preciso, e de se calar quando a ocasião solicitar. Um talento sabe se comunicar da forma que engaja pessoas, porque inspira, e não porque gera medo. Um talento sempre está apropriado de técnicas, de experiências e de comportamentos que fazem-no ser o escolhido, o requisitado e o querido. Um talento tem um tipo de liderança que é único. Não precisa ter liderados, mas lidera o que for preciso.
O mundo precisa de pessoas talentosas? Sim, e sempre precisará.
Todos somos talentosos em alguma coisa? Sim, provavelmente.
Todos somos os talentos que o mundo corporativo e que a sociedade necessitam?
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