Os cinco elementos fundamentais dos grandes comunicadores

Para quem busca uma performance de excelência na comunicação, é preciso conhecer cinco elementos fundamentais que estão presentes na fala dos grandes comunicadores. ​

A comunicação tem como função principal promover a compreensão mútua sobre as questões do dia a dia. Para quem busca uma performance de excelência na comunicação, é preciso conhecer cinco elementos fundamentais que estão presentes na fala dos grandes comunicadores.

Tudo começa pela posição de protagonismo. É necessário percebermos que sempre somos parte integrante de todos os resultados que acontecem em nossas vidas e que, se alguma interação não sair como gostaríamos, temos responsabilidade sobre este resultado que precisa ser assumida, buscando, no processo, onde devemos melhorar.

Se algo não saiu como deveria na busca de um resultado, somos os grandes responsáveis!



Uma vez reposicionados diante da situação, precisamos fazer a gestão das nossas emoções. Precisamos perceber qual é o estado emocional que nos encontramos no momento de uma interação, pois, se não estivermos atentos a isso, podemos colocar tudo em risco já no início de uma conversa. Precisamos ter em mente quais emoções nos favorecem para que a comunicação flua bem – a respiração é um bom indício e precisa ser observada e controlada, assim como a expressão corporal (gestos, posturas, olhar e fisionomia), que deve estar sempre adequada ao contexto. A mente precisa estar focada no objetivo da interação, evitando que a linguagem mental, ou seja, a sucessão de imagens que vem à mente, possa desconcentrar e comprometer o diálogo.

Outro item essencial é o objetivo. Quando o objetivo está claro, o êxito na comunicação vai depender de organizar e expressar as informações de forma que atendam a necessidade do cenário. Nessa hora, precisamos pensar quem serão os receptores da informação, qual é o seu o preparo intelectual, as suas condições sociais, o seu perfil, o seu estado emocional, e quais são as necessidades desses receptores, além da nossa necessidade como emissores.


O conteúdo é outro ponto que faz toda a diferença. Conceitualmente, representa o conjunto de dados e informações que emergem da interação entre emissor e receptor. Na prática, é tudo o que dizemos – daí decorre a sua grande importância. Quanto a isso, precisamos pensar quais são as informações que necessitam ser expressadas, as dificuldades inerentes à situação, as necessidades que surgem dessas dificuldades, qual é o melhor assunto para iniciar a interação, quais exemplos ajudarão no entendimento, e qual é a melhor ideia para concluir a fala.



Por fim, mas nem por isso menos fundamental, vem a forma, que engloba todos os elementos, verbais e não-verbais, para expressar o que se quer dizer. Aqui, precisamos considerar se a dicção está clara, se o volume da voz está adequado, se a voz é agradável, se a velocidade favorece o entendimento, se está se fazendo uso de pausas e entonações para marcar a fala e deixá-la atrativa, se o vocabulário está adequado ao público, se os vícios de linguagem não estão atrapalhando, e se as expressões e gestos acompanham o discurso e fortalecem a fala.



O conjunto destes elementos, quando trabalhados, aumentam, significativamente, as chances de sermos mais assertivos em todas as conversas, independentemente de público ou lugar. Comunicar-se com excelência pode se tornar um hábito, desde que haja treino, protagonismo, gestão das emoções, objetivo, conteúdo e forma bem definidos. Só então iremos alcançar o grande objetivo da comunicação: a compreensão mútua entre todos os envolvidos.

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