Qual o melhor momento para implementar um processo de mudança na organização?

Qual o melhor momento para implementar um processo de mudança na organização?

Já sabemos que nada é permanente, exceto a mudança, como já dizia Heráclito, e a impressão é que a velocidade das mudanças está se intensificando cada vez mais, por causa da grande variedade de informações disponíveis para todos nós, de diferentes formas.

Há três tipos de mudanças organizacionais contemporâneas: as mudanças horizontais, aquelas onde são feitos pequenos ajustes e é mantida a cultura da empresa; mudanças transversais ou incrementais, onde acontece um aprimoramento e incluem-se elementos novos na cultura e as mudanças verticais ou de ruptura, onde acontece um processo de inovação e evolução / mudança cultural.

Diante disso, quando num contexto organizacional define-se que ocorrerá uma mudança, seja processual, pessoal ou cultural, é necessário criar as condições adequadas para que o processo de implementação desta mudança seja realizado de forma leve e fluida, contribuindo com o desenvolvimento e crescimento do negócio.

O que está cada vez mais evidente é que quando os líderes estão preparados para gerir mudanças e transformação organizacional, ou seja, já são reconhecidos como Agentes de Transformação, eles realmente apresentam 4 comportamentos essenciais diante de uma situação ou comportamento que já não serve mais para aquele contexto que está inserido.

Os 4 comportamentos de um Agente de Transformação são:

Coragem para interromper um ciclo que não serve mais;

Assertividade ao propor alternativas de ajustes, melhorias ou modificações

Referência, pois apresentam coerência e constância em suas atitudes

Concretização, pois transformam a inteligência em ação


O melhor momento para propor e implementar um processo de mudança, é num momento onde a sensação é que algo está confuso ou em que se instala um contexto real de incertezas. Este é o momento onde as pessoas envolvidas num contexto organizacional estão começando a se abrir para ver e pensar em outras possibilidades para que algo seja ajustado, melhorado ou até transformado, pois já não há mais a sensação de controle absoluto das circunstâncias (momento onde há uma alta resistência em mudar algo, pois a maioria acha que “está tudo está bem”) .

Dependendo do preparo da liderança neste sentido, o caos (momento de transição e incertezas, necessários para a evolução) será visto como um período necessário para algo novo que está para surgir. Com isso, não é preciso ficar paralisado num “vale de desespero” (momento de estagnação, procrastinação e improdutividade), já que a abertura genuína pelo novo vai acontecer ao começar o processo de inspiração em novas possibilidades que podem ser incluídas para que ocorra uma evolução natural, sempre com foco na longevidade do negócio.

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