A nossa excelência é balizada pela amplitude da nossa visão. Quando uma pessoa decide fazer algo sem a qualidade que é esperada, ela o faz porque, no momento em que decide, talvez não esteja considerando todos os impactos de sua decisão.
Por exemplo, como isso afetará aqueles ligados à situação e a ela, ou o impacto que uma atitude descomprometida pode gerar no sistema maior do qual ela faz parte.
As pessoas fazem o que fazem porque, na hora em que o estão fazendo, parece a elas ser a melhor alternativa, aquela que entendem ser a mais adequada. Aqui entra o seu nível de consciência.
Quantas pessoas você conhece que fazem o que fazem considerando o impacto de suas ações para elas mesmas, para a família, para a equipe, para a empresa, para a comunidade, e até mesmo para o planeta?
O impacto das nossas ações e nosso nível de consciência
Quando uma pessoa decide fazer algo “mais ou menos”, talvez não esteja considerando as consequências a curto, médio e longo prazo. É muito possível que falte-lhe compreensão e informação.
Um outro exemplo: vamos imaginar que você conheça alguém que, caso se preparasse mais, as coisas, para ela, iriam melhorar — só que ela não vê dessa forma.
A nossa capacidade de perceber necessidades está ligada à nossa amplitude de visão, consciência e compreensão. Pessoas que consideram mais elementos em sua forma de pensar percebem necessidades diferentes e mais complexas, e isto impacta, e muito, nos resultados gerados.
É importante ajudarmos as pessoas a incluir novas informações, analisar contextos e ampliar a sua perspectiva para que possam ter comportamentos mais adequados.
Essa é uma das funções essenciais de um(a) líder, seja pai, mãe, ou gestor(a): ampliar a sua própria consciência e ser exemplo para as pessoas próximas.
E vale lembrar: o limite do quanto conseguimos auxiliar alguém a ampliar a sua visão é o quão ampla é a nossa própria perspectiva.
