Qual é a gestão que queremos e precisamos ter?


Desde que exista uma necessidade a ser atendida e uma pessoa não consiga fazer isso sozinha, há, intrínseco, um estímulo básico para a existência da gestão: alguém precisa conhecer um contexto de tal forma que a permita acompanhar um grupo de pessoas, permitindo que sincronizem conhecimentos e habilidades e cheguem a um objetivo comum.
Muda-se o mercado, muda-se a política, muda-se a tecnologia, muda-se a história, e a gestão contínua necessária. Mas que tipo de gestão serve?
A gestão que serve é aquela que sabe gerenciar no contexto sendo vivido por uma equipe ou por uma empresa. Isso é uma obviedade que informa que a gestão que serve é aquela capaz de conhecer o que o momento solicita, e a que tem condições de traçar as linhas de ação que levarão uma necessidade a ser suprida e uma estrutura a ser melhorada. Com cada vez mais conhecimento de alto nível sendo gerado e posto a disposição, não é mais permitido que os resultados sejam alcançados de qualquer jeito e a qualquer custo, pois o entendimento sobre custo está sendo aprofundado, e não somente perdas de recursos materiais estão sendo contabilizados.
As empresas que estarão presentes no futuro já compreenderam que a bola da vez é fazer o certo, na coisa certa e na hora certa; e isso requer um nível de inteligência coletiva mais alto e um sistema preparado para errar menos, pensando mais.
Nossa gestão atual parece não conseguir exercer a sua função de gerenciar. Parece estar aprisionada na operação, e o tempo que precisaria utilizar para o alcance de melhores resultados, gerando mais exatidão na realização das estratégias e no acompanhamento da concretização dos processos, parece não existir. Essa é a gestão que temos; uma gestão operacional, por necessidade e por cultura.
Quem, dentro das organizações, está pensando sobre qual é a gestão que precisamos hoje? Na sua organização, quem está pensando sobre isso? Quem proporá, de forma estruturada, a passagem de uma gestão operacional para uma gestão gestora?
Precisamos de uma gestão que pense mais do que execute, pois quem executa muito não se permite tempo para pensar.
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